quarta-feira, 15 de julho de 2015

PORQUE ALGUNS PROJETOS FRACASSAM?

PORQUE ALGUNS PROJETOS FRACASSAM




1)       Otimismo Exagerado
Os pessimistas dizem que são, na verdade, realistas. Não precisa chegar ao ponto de esperar sempre o pior, mas criar expectativas falsas também não ajuda. Uma grande sacada que ajuda muito na gestão de projetos é saber equilibrar as expectativas, tanto as da sua equipe quanto as dos stakeholders e do patrocinador. Para ter uma base de comparação, converse com colegas mais tarimbados e obtenha parâmetros de resultados esperados para determinado fim. Ser otimista demais pode atrapalhar e distorcer seu planejamento. Se você parte de premissas incorretas ou superestimadas como prazos impossíveis de entregas de fornecedores, por exemplo, dificilmente cumprirá suas metas. Tenha o pé no chão e faça a gestão de riscos ao identificar os fatores mais relevantes para o projeto e a magnitude do impacto no resultado final.
2)       Liderança Inexperiente
A maioria dos gerentes de projetos já exerceu funções operacionais e ao passar para o lado de lá o da liderança nem sempre acerta o passo logo de primeira. É bastante comum haver falhas, como a não identificação de possíveis conflitos entre colegas de equipe, falta de controle de qualidade sobre as atividades de cada um, ou falta de pulso na cobrança de entregas. O líder deve promover o exemplo e inspirar pessoas. Gerar motivação com ofertas de bônus por determinados resultados é uma opção, desde que sejam cumpridas. Conquiste a confiança de sua equipe.
3)       Equipe Inadequada
Pode ser que sejam profissionais dedicados ou experientes, mas simplesmente não são adequados para determinada função. Em alguns casos o problema pode ser o gerente de projetos, que não sabe extrair o melhor potencial de sua equipe. Mas o mais comum é a contratação de técnicos que não sabem fazer exatamente o que foi solicitado na descrição da vaga. Nesse cenário, a solução é capacitar a pessoa rapidamente ou buscar outro profissional. O importante aqui é tomar uma decisão o mais rápido possível para não estourar no prazo ou no orçamento se é que isso já não ocorreu a essa altura. Pense na política de redução de danos.
4)       Relatórios Insuficientes
Fazer um relatório por mês pode não ser suficiente para acompanhar o desempenho da equipe do projeto. Os interessados e o cliente não querem receber uma notícia ruim de repente. O gerente de projetos deve acompanhar mais de perto os índices para não deixar a bomba estourar. A equipe vai se sentir mais responsável ao ser monitorado constantemente. Mensurar o desempenho nem sempre é simples. É preciso estabelecer algumas métricas, sejam de tamanho, volume ou qualidade.
5)       Falta de Apoio e de Recursos
O gerente de projetos tem um razoável nível de poder e autonomia, mas só até a página 2. Quem decide mesmo são os membros da diretoria, do conselho e demais executivos da empresa na qual está inserido. Se esses não comprarem a ideia do projeto, não apostarem nele e não oferecerem os recursos necessários para seu desenvolvimento ficará difícil este ser bem-sucedido. Uma sugestão é que o GP fique atento aos interesses dessas pessoas, saiba negociar e conquistá-las para o propósito do projeto. O gerente de projetos deve mostrar por que acredita no projeto, apresentar números que façam os olhos dessas pessoas brilharem.



 Como designar o sponsor ou coordenador, líder de projetos e demais componentes do grupo de projeto.
A forma de se organizar um projeto específico varia com seu tamanho e sua natureza. Os grandes projetos podem exigir dedicação integral da equipe do projeto. Em projetos menores, os trabalhos podem ser executados em apenas uma parte do tempo do qual as pessoas dispõem, o que permite que um mesmo indivíduo possa trabalhar em mais de um projeto simultaneamente ou dedicar parte do seu tempo a algum projeto e o restante às atividades de rotina.


Fonte: projectbuilder


Fonte desenvolvida pelo autor com base no PMBOK

Assim como as organizações necessitam de uma pessoa responsável pelo cumprimento de seus objetivos, o projeto também necessita. Um gerenciamento de projeto eficaz exige que a equipe de gerenciamento de projetos entenda e use o conhecimento e as habilidades de outras áreas de especializações.
O conjunto de conhecimento em gerenciamento de projetos.
Conhecimento, normas e regulamento da área de aplicação.
Entendimento de ambiente do projeto.
Conhecimento e habilidades de gerenciamento geral.
Habilidades interpessoais.




Fonte: projectbuilder


O líder ou gerente de projeto é essa pessoa responsável pela condução das atividades e dos processos relativos ao projeto. Para designar que vai atuar como líder ou gerente de projeto, deve-se observar as características adequadas para assumir como:
Liderança.
Capacidade de comunicação.
Habilidade de negociação e influência.
Aptidão de planejamento, organização e controle.
Visão de negócio.
Capacidade de resolução de conflito.
É importante refletir sobre as competências requeridas da equipe, formada pelas pessoas responsáveis por executar as atividades do projeto. Essas habilidades dependerão do papel específico de cada colaborador, assim como da natureza do projeto desenvolvido.
       Como fazer o levantamento de dados? Em termos adequados e inadequados.
Boa definição do projeto.
 Efetividade do projeto.
Um levantamento de dados inadequados induz a:
o    Um diagnóstico pobre do projeto.
o    Conclusões comprometedoras.
o    Não identificação das causas dos problemas.
o    Soluções medíocres.
Equipe com competência requerida e as informações relatadas no tema acima se encaixa bem.o    Custos elevados.
o    Prazos vencidos ou comprometedores.
o    Omissões de processos fundamentais.
o    Descrédito.
Cabe abordar que o dimensionamento total das horas para o projeto é vital, também, para seu desempenho e respectivos desenvolvimentos organizados. É interessante diferenciar o levantamento de dados do treinamento ou aprendizado do projeto em questão. Pois em alguns casos, quando a equipe deveria levantar os dados para um respectivo projeto, é possível ele estar gastando tempo no apurar do que na execução do projeto.

"Programas grandes e de destaque costumam ser discretamente bem-sucedidos ou fracassar espetacularmente. A diferença entre o sucesso e o fracasso pode se originar de doze causas básicas."
John Gioia
Os jornais e as reportagens de negócios divulgam poucos programas bem sucedidos, mas um enorme número de programas que fracassam. À medida que os programas ficam maiores e mais complexos com o passar dos anos, seus resultados – tanto os sucessos quanto os fracassos – tornam-se assunto na mídia. Infelizmente, os fracassos tendem a predominar, já que eles não só se tornam histórias sensacionais, mas são também muito mais comuns. Entretanto, o interessante não está no fato dos programas fracassarem, mas sim no porque eles fracassam. Analisando diversas histórias que sugerem cautela, líderes empresariais podem se valer dessas "lições aprendidas" para evitar destinos semelhantes para seus próprios programas. Nenhum programa está imune ao fracasso. Como os gerentes de programas profissionais sabem, o risco está sempre presente: o risco no cronograma, o risco nos custos, o risco na comunicação, o risco no controle das mudanças, entre outros. O gerente de programas precisa identificar esses riscos em potencial e evitá-los ou superá-los para certificar-se do sucesso do programa. Com tanto a perder em termos de custo, tempo, recursos e mesmo no valor de suas carreiras pessoais, os gerentes de programas procuram avidamente modos de identificar esses riscos e evitá-los. Ao lidar com programas grandes e complexos, há um grande número de problemas que pode causar o fracasso de um programa.
Os gerentes de programas precisam se desviar desses riscos que parecem não ter fim enquanto, ao mesmo tempo, a pressão organizacional e, às vezes, suas próprias reputações profissionais estão em jogo. Na verdade, porém, existem apenas alguns poucos riscos que podem levar um programa ao fracasso. Como esses riscos aceitam muitas permutações e podem receber nomes diferentes dentro de diferentes culturas organizacionais, pode parecer que há muitas razões a mais. Mas, uma análise dos fracassos dos programas, tanto aqueles que são divulgados quanto os que não o são, demonstra que as causas principais do fracasso dos programas podem ser resumidas em doze razões fundamentais.








Assista o vídeo da Fundação Getúlio Vargas
Publicado em 22 de mai de 2014
Trabalho Final de Gestão de Projetos - FGV
Ellen Florêncio, Guilherme Borba, Marcela Niero e Vitor Matsumara

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